sábado, 5 de dezembro de 2009

Mais de onze mil visitas?

Será que meu contador de visitas despirocou?
Vai entender...
Um dia dedico umas duas horas do meu dia pra isso aqui! Por enquanto quase impossível!
Isso é o que dá querer abraçar o mundo com as pernas. Isso custa caro.
Reflitam.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Aniversário - We Hide Tonight...

Trezentos e cinquenta e cinco dias atrás escrevi um post no qual botei pra fora tudo o que vinha sentindo na época. Não terminei de reler graças a uma (não tão brilhante) idéia que me deu: botar tudo pra fora de novo, quase um ano depois. Não reli também pra não me sentir influenciado pelo post anterior e fazer com que este soe mais... natural, acho.
Enfim, do pouco que me lembro daquela época (sim, minha memória nunca foi boa) a situação era tensa. Por mais que eu não me lembre de fatos, lembro exatamente do emaranhado de sentimentos da época, que não era dos mais agradáveis.
Entretanto, hoje me sinto muito melhor. Muitas coisas mudaram em quase um ano e eu mal pude acompanhar. A começar do meu humor, que, de modo geral, anda muito melhor. Alguns problemas persistem (estes são os problemas de sempre) outros sumiram abruptamente, outros eu tive de fazer uma força descomunal pra sumir - e sumiram - e outros foram embora por conta de fatos/pessoas externos. Conheci bastante gente nova. Muita gente agradável, outras nem tanto.
O sentimento que paira hoje é de que a vida acabou de começar. Enfim posso traçar projetos à longo prazo, com prazer, inclusive. Acho que a mudança de curso deu uma revigorada. Tenho a sensação de estar començado de novo com uma experiência prévia que me era necessária quando comecei pela priemeira vez. A sensação de recomeço é encantadora.
Mais enfin... Estou trabalhando uma mania que é realmente impregnada em mim. O fato de querer fazer dezenas de coisas ao mesmo tempo. Hoje abro mão (amargamente) de muitas coisas as quais fazia questão anteriormente. Basicamente larguei língua estrangeira, música e amigos (falha grave) pra ter tempo hábil pra fazer o resto. Espero retomar estas atividades em 2, 3 e o mais rápido possível respectivamente. O resto vai a (quase) todo vapor. Algumas coisas novas me fazem brilhar os olhos. Algumas pessoas novas me fazem abrir a cabeça ainda mais. Quanto mais a gente acha que conhece variados tipos de pessoas, mais pessoas esquisitas conhecemos. Isso é bem agradável.
É interessante trabalhar com perspectivas. Na verdade o bom é poder criá-las, pois prescreve a existência de alicerce para isso. A partir disso devo dizer que o próximo defeito a ser amenizado ou exterminado é a irritação em ver meus planos não darem certo. Metodismo não é a melhor saída. Jogo de cintura é.
Enfim, é assim que me sinto hoje: (re)começando. Cabeça borbulhando de planos e idéias. De novas pessoas. De parcerias com novas e velhas pessoas. De possibilidades de criação de redes dos mais diversos tipos. Me sinto cansado, mas, desta vez, um cansaço sadio. Um cansaço que passa. Um cansaço quase agradável, exceto pela falta de tempo pra descansar. Meio paradoxal, mas é mais ou menos isso. Neste ano minhas perspectivas vêm se desenrolando muito bem. Espero que continue assim por muitos e muitos anos.
Agora é parar de prolixidade aqui, a vida me espera.

Saudações.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Quebra de Jejum

Sabe aquelas vontades repentinas que se tem de ser alguém? É assim que venho me sentindo!
Obviamente eu já sou alguém. Mas eu não quero ser alguém, quero ser ALGUÉM!
Sabe aqueles dias que você acorda com toda vontade de ser o melhor do mundo? É mais ou menos isso o que sinto!
É engraçado o quanto isso nos motiva... Duro é cair na real e ver que eu, sendo bem realista comigo mesmo, não vou ser o melhor do mundo em nada. Não é esse o rumo que dou pra minha vida hoje. E se continuar nele, não é isso que irá acontecer. Então, de onde vem essa vontade? Acho que de tudo ao redor.
Somos educados socialmente pra sermos os melhores em tudo. Só que não há espaço pra tantos "melhores". Isso acaba desprezando uma parcela considerável de pessoas muito boas e boas. Numa das aulas de administração da vida, a professora falou de estudos nos quais demonstravam as reações das pessoas em um pódio. A felicidade descomunal do terceiro colocado simplesmente por estar lá, entre os vecedores. Toda a pompa e realização do primeiro colocado por ser o melhor, de fato, o campeão. E a frustração clara do segundo colocado que, por tão pouco, não está no degrau mais alto. Arrisco dizer que o terceiro colocado certas vezes esbanja mais felicidade que o primeiro. Acho que tudo na nossa vida é assim!
Todos querem ser os primeiros colocados, os vencedores, mas se amargam com a segunda colocação. Mas poxa, vida, não é difícil lutar contra isso.
A realidade é que as pessoas superestimam determinadas coisas e esquecem de dar o mínimo valor às coisas que realmente necessitam. Um segundo lugar é MUITO BOM. Um quase às vezes é a melhor opção. Um terceiro lugar então, nem se fala! Por pouco não você não conseguiu. E as pessoas se frustram por não serem o melhor e se cobram como se fosse sua culpa.
Acredito fielmente que cada um tem seu momento, e que, se você de fato luta por algo, você vai conseguir. E não há concorrente que te impeça. O mundo é tão repleto de possibilidades que não é possível que não haja ao menos uma pra cada um, oras! Acho que persistir é mais importante do que vencer.
Como dizia Renato Russo, "quem acredita sempre alcança". Somado ao que diz Thom Yorke, "you can try the best you can, if you try the best you, the best you can is good enough".
Então, quando a frustração começa a querer aparecer, eu começo a pensar nisso tudo e logo logo ela se espanta e vai embora! É muito complicado quando as coisas/pessoas não ganham seu devido valor! Todos deviam pensar melhor nisso, pra evitar atitudes destrutivas.
Bem, pelo menos comigo funciona, né? E talvez isso tudo seja apenas uma visão otimista da vida. Mas se com otimismo ela já é difícil, com pessimismo eu não quero encará-la nunca mais!
E, infelizmente, não se vê facilmente alguém que lunta contra o que a sociedade ensina... Pena.

E sim, estou bem! Cansado, correndo com a vida, mas com pouco à reclamar! E o que tenho pra reclamar será sanado em breve! Enfim meus planos vem dando certo! Enfim estou tendo a coragem de tomar as rédias da minha vida e guiá-la como bem entender!

Eu não faço questão de ser o primeiro colocado, faço questão do pódio. A colocação que vier é lucro.


Saudações.

sábado, 4 de abril de 2009

Não gosto do que eu escrevo

De vez em quando eu dou uma lida, mesmo que por cima em tudo que já escrevi aqui... E chego a conclusão supracitada: não gosto do que eu escrevo. Cada post desse é um soco no estômago. Alguns secos e bem dados, algus mais desajeitados, mais moles... Alguns são um soco que acaba dando uma pequena cócega prazerosa. Mas todos são tão secos quanto o bendito do soco. Admiro muito que consegue escrever bonito com o mínimo de racionalidade. Me incomoda muito quem escreve qualquer porcaria com palavrinhas bonitas e românticas, tipo Nando Reis (o que o cara escreve não faz o menor sentido, parece um apanhado de palavrinhas bonitinhas pra fazer uma musiquinha legalzinha subjetivinha). Margem à interpretação é bem diferente que coisa mal estruturada, sem coesão e coerência, que tem um ou dois períodos com alguma lógica. Opinião bem pessoal.
Mas voltando ao cerne da coisa toda, eu não gosto do meu próprio estilo de escrever. É algo que soa meio dramático, meio "eu não me amo", mas não é nada disso. Escrita é algo tendencioso, você direciona pra onde quiser. É muito difícil alguém escrever como de fato é. Eu achava que chegava ao menos perto disso, mas relendo o que escrevo vejo que é totalmente carregado de alguma emoção/situação momentânea. Não é o que sou, é como encaro as coisas. É como reajo.
As pessoas são muito complexas pra serem traduzidas em palavras. Sentimentos predominantes são mais fáceis de serem transpostos num blog, por exemplo. Algo a se pensar melhor, aprofundar mesmo. Mas é isso...
Raros foram os momentos que eu usei isso aqui motivado por sentimentos agradáveis (uns três que me lembro sem fazer esforço), então a mim, esse blog se torna predominantemente (de novo) desagradável. Coisa louca.
Ando ausente daqui... Na verdade ando ausente em muitos e muitos pontos. Retorno denovamente praquela onda de "vida de adulto". Muito trabalho, algum estudo e nenhum tempo. Na verdade o pouco tempo que me sobra é dedicado a coisas que considero "emergenciais", como namoro, família. Ando em dívida com amigos. O resto eu nem cito. Na verdade mal sei o que seria esse resto.
Tenho tido algum prazer no trabalho. É bom separar o joio do trigo e descubrir que há trigo. Trabalho é algo que passamos muito tempo pra ser desprazeroso... E incrivelmente ele é pra 95% das pessoas que conheço. Paciência...
Estudos ainda está pelas metades (desvantagens de "desfrutar" do ensino federal) mas o pouco que tenho visto tem me ajudado bastante e me interessado de fato. Mas o semestre ainda nem começou direito, há muito por vir. Que venha!
Amigos eu tenho visto poucos... Na verdade quase nenhum quase nunca... Meus planos pra vê-los costumam ser mal interpretados ou dão errado. What to do? Também não tenho me esforçado... E sinceramente não ando com cabeça pra isso... É mais difícil pra mim do que parece, lidar e entender as pessoas é tarefa árdua. Não ando com cabeça ou clima pra isso.
Na verdade, falando bem suavemente, a intolerância paira sobre meu ser nos últimos dias. Provavelmente seja o estresse... Mas tenho me controlado bem (eu acho que bem).
Enfim, depois de um panorama de como estou, vou tentar retomar a idéia principal da coisa: não gosto da minha forma de escrever. Não me atrevo a chamar de estilo, isso deve ser algo bem mais concreto e definido. Mas o engraçado é que tem que goste. Tudo bem, eu costumo respeitar os gostos alheios, mas não hesito em descordar quando tenho opinião contrária e minha opinião e requisitada. Ossos do ofício.
Enfim, esse texto foi um texto bem franco e muito pouco tendencioso... espero que eu só melhore daqui em diante.

Saudações.