sábado, 30 de agosto de 2008

We hide tonight....

É engraçada a repentina falta de criatividade que me dá quando abro a janela de atualização do blogspot. Penso em um milhão de idéias, e em como desenvolvê-las aqui, mas justo quando abro essa janela tudo se esvai.
Não ando bem... Nem fisicamente, nem psicologicamente, nem socialmente, nada. Tudo tá bem mais ou menos. Estranho. Sempre nessa época do ano dá umas coisas assim... Daí eu fico me perguntando "será que sou eu o problema?"
Mas enfim, hoje eu não to afim de falar de coisas profundas e entristecedoras... No máximo de aflições. Delas eu gosto.
Aflições te levam a alguma atitude. As coisas tristes não te levam a lugar algum. As profundas a muitos lugares. Mas a aflição é especial, faz a pessoa se mover, faz a pessoa dar um jeito na situação (ou não). Quando você está aflito, corre atrás das coisas e resolve logo. Mas quando não há o que fazer ou do que correr atrás, ela vira um inimigo cruel. Cansei de despertar do meu escasso sono do nada por pura aflição. E elas vem (aderindo à reforma ortográfica) de repente, como uma flechada, causando um frio estarrecedor no estômago e uma abertura instantânea e automática dos olhos. De estômago gelado e olhos arregalados, todos estamos prontos para nos afligirmos.
Tenho mania de ficar de olhos abertos no escuro. Mas o que eu não entendo bem é que, para andar, eu sou totalmente inseguro, e, sendo assim, eu fecho os olhos para andar no escuro. Mas quando me deito a vontade que tenho é de mantê-los abertos. Como sempre, sôo como o "do contra", querendo tudo ao contrário. Mas, sinceramente, algumas idéias ficam mais claras no escuro. E o tato parece ser mais preciso quando se tem certeza de que não se está a enxergar (sim, eu tateio tudo e todos).
Mas o que eu acho mais interessante no escuro é que qualquer incidência de luz faz uma brutal diferença. Aliás, não diria brutal, não é esse o melhor adjetivo pra coisa. Eu diria anormal. Uma anormal diferença. E essas incidências de luz são tão pequenas que, ao ofuscar nossa visão, formam diversas e pequenas formas geométricas que não existem. Mas elas estão ali, na sua frente. Andam de um lado para o outro, de cima para baixo. Fazendo voltas, piruetas, e depois de toda a majestosa dança, sumindo. Provavelmente voltando de onde vieram. De onde vieram?
Desde a infância eu me encanto com essas formas de cores variadas. Lembro que ficava olhando para a luz fixamente só para vê-las (forma forçada de produzí-las). Elas sempre estavam à meia distância, se mexendo em todas as dimensões e tentando me dizer algo. E algumas vezes elas me deram respostas... Respostas melhores do que as que qualquer um teria capacidade de me dar, fazendo assim com que dormisse em paz.
Mas hoje, nem essas coisas coloridas podem me ajudar. Hoje a aflição ganhou a batalha. Na verdade está prestes a ganhar a guerra, e tomar conta de mim. Mas eu sou forte. E eu vou vencer a guerra contra o que é contra mim. Palavra.
Enquanto isso eu vou levando. Vou me arrastando nessa rotina que tem exigido mais de mim do que eu posso dar. Esta aí uma das provas de minha força. Eu sigo com toda ética do mundo, e claro, com o mínimo de moral possível. Moral é ruim. Moral molda pessoas pré-prontas. Na verdade, pessoas pré-prontas hipócritas, detestáveis e, sobretudo, anti-éticas. Vezes até imorais.
Para mim, ética é colocar sua cabeça no travesseiro sem sentir que ele afundou demais. É ter a certeza de que você está se doando verdadeiramente a algo, sem se omitir da SUA vida para mostrar sua vida IMAGINÁRIA para os outros. Aquele retratinho capenga de pessoa, que na verdade não acredita em metade do que lhe é doutrinado. Mas que finge acreditar para manter a moral e os bons costumes.
Bem, comigo isso não dá muito certo, então... Apelo para ética, aquilo que é intrínseco, intrasferível e puro. Só que certas vezes ser ético aflige.... Paciência.

Saudações.

Fitter, happier


Fitter, happier, more productive,
Comfortable, not drinking too much,
Regular exercise at the gym
(3 days a week),
Getting on better with your associate employee contemporaries
At ease, eating well (no more microwave dinners and saturated fats),
A patient better driver, a safer car (baby smiling in back seat),
Sleeping well (no bad dreams),
No paranoia, careful to all animals (never washing spiders down the plughole),
Keep in contact with old friends (enjoy a drink now and then),
Will frequently check credit at (moral) bank (hole in the wall),
Favors for favors, fond but not in love,
Charity standing orders, on Sundays ring road supermarket (no killing moths or putting boiling water on the ants),
Car wash (also on Sundays),
No longer afraid of the dark or midday shadows
Nothing so ridiculously teenage and desperate,
Nothing so childish - at a better pace,
Slower and more calculated,
No chance of escape,
Now self-employed, concerned (but powerless),
An empowered and informed member of society (pragmatism not idealism),
Will not cry in public,less chance of illness,
Tires that grip in the wet (shot of baby strapped in back seat),
A good memory, still cries at a good film,
Still kisses with saliva, no longer empty and frantic
Like a cat tied to a stick, that's driven into frozen winter shit (the ability to laugh at weakness),
Calm, fitter, healthier and more productive
A pig in a cage on antibiotics.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Avert the children's eyes...

O que é bom mas não é nosso é ruim? Indagação que me ocorreu.
Indagação a qual, na verdade, eu tenho resposta. Bem, eu tenho a MINHA resposta.
É engraçado que pra quase tudo tem um ditado popular. O desse post vai ser "quem desdenha quer comprar". Muitas e muitas pessoas por aí desprezam o que é dos outros com o mais profundo desejo de que fosse seu. Eu acho isso feio. Mesmo que eu tenha desejo que seja meu, eu não chego a desprezar... No geral até elogio. Mas sempre tem um mané pra agir soberbamente em cima disso. Então, elogios sempre saem comedidos da minha boca.
Até aí tudo muito bem, tudo muito lindo. Mas quando o que você quer é único e é do outro, como agir? Aí se cria um problema. E um dos grandes. Daqueles que te tiram a paz na hora de dormir, que só de lembrar você já desperta totalmente e demora horas e horas pra dormir.
O maior problema é possessão com o que não se possede: pessoas. Você queria porque queria fulana, mas ele já é de outro. Ela é de outro o caramba. Ela tá com outro porque ELA quer. E se é uma decisão individual, ela não pode ser rebaixada a "algo dele". Talvez as pessoas façam isso por não conseguirem lidar com o fato de que não são elas as que estão lá, junto de alguém.
Mas eu... Eu não... Eu coloco isso em mente e tudo flui naturalmente. Muito naturalmente. Mas até onde um terceiro interfere nessa história toda da posse? Complicado.
Daí eu vejo aqueles caras falando "eu vou fazer ela terminar com ele e ficar comigo". Tudo bem, ele pode até conseguir. Mas da mesma forma que ele faz isso, alguém, algum dia, pode fazer com ele, em se tratando da mesma donzela. Daí vem a pergunta: vale a pena? Depende. Depende do que você quer. Se você só quer "curtir" como dizem, vai fundo... Se não... Better be quieter and calmer...
É bom de vez enquanto ser duro consigo mesmo, vale a pena.
Essa situação toda é algo que sempre me perseguiu... Grande parte das meninas que eu já me interessei na vida eram comprometidas... Já estive dos dois lados das situações supracitadas. Graças a isso hoje eu tenho a calma de me resguardar. Se a pessoa um dia quiser e puder me notar, ótimo, se não... Eu interiorizo isso tudo até passar, ou até morrer, quem sabe? Na verdade sempre passou e nunca morri, mas ainda sinto que muita coisa está por vir. Quando digo muita, é muita mesmo!
Eu e meus posts abstratos... Acho que é por isso que não tenho leitores assíduos!
Mas sei lá... Talvez alguém algum dia leia e entenda... daí isso tudo (blog) vai ter servido pra alguma coisa. Nem que for pra, mesmo que eu nunca saiba, constatar que eu não estou sozinho.
Ninguém está...

Saudações.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Hallo

Qual o propósito de um blog que ninguém comenta (consequentemente, ninguém lê...)
Apesar dessa ser a situação do meu, não pergunte a mim, não sei a resposta... Quando souber eu posto aqui...

Acho que essa segurança de falar só desabafando pro mundo é bizarra... É meio que uma forma de enganar a si mesmo. Mas quem liga, já dizia Renato Russo "A felicidade é uma mentira; e a mentira é a salvação".

Vida de volta à ativa, coisa linda de Jesus. Aulas enlouquecidas como nunca, acho que é a primeira vez na vida que vou precisar estudar de verdade e dizer de consciência leve por aí que sou "estudante". Afinal, alguns tomam isso até como profissão... It is the 21st century.

Pois bem... Ando muito bem! Iniciei nos últimos tempos atividades físicas regulares orientadas por profissionais (lê-se musculação) e me sinto muito melhor fisicamente. Inclusive a qualidade do meu sono aumentou consideravelmente, o que me dá (literalmente) energia pra poder encarar a vida tète-à-tète.

Ai ai... Essa vida de adulto, a gente quer fazer tudo e não tem tempo pra nada. Mas é assim mesmo, como diriam os mais pessimistas "depois piora".

Atualmente nada me aflinge. Acho que porque eu ando bem mais retraído. Tenho fugido do mundo. Das pessoas na verdade. Estas sim são perigosas. Pois é, tenho sutilmente me esquivado delas e a cada tentativa de reaproximação tenho mais vontade de me afastar.
Mas pessoas são necessárias, e blá blá blá blá, ninguém vive só, blá blá blá. Eu não vivo só porque elas não saem da minha vida. Poucas são as que valem a pena ter por perto, o resto a gente dá um jeito.

Antes que alguém (?) pergunte, sim, eu tenho tendências e crises anti-social. Esta é uma bem amena, porém a mais eficaz dos últimos... 19 anos?

Mas apesar desse teor anti-social, minha esperança pelas pessoas não morreu nem vai morrer. Então, se acreditam (?³) em alguém, lutem. Lutar é a alma do negócio.

Off Topic: Parabéns ao Azerbaijão por estar na frente do Brasil no quadro de medalhas das Olimpíadas!

Saudações.